O leviatã, de Thomas Hobbes

O Leviatã, também citado como Tanakh, é um monstro bíblico que é descrito como um grande animal marinho. De acordo com a descrição em Jó, o Leviatã é um gigantesco monstro marinho. Muito forte, não pode ser domado nem caçado com lanças e arpões, seu couro é duro como armadura e seus golpes são fatais. (Jó 41:1-34).

Baseado no texto bíblico, Hobbes escreveu ‘O Leviatã’, obra filosófica que comparar o Estado ao monstro bíblico.

O Leviatã, de Hobbes, é uma obra que trata da estrutura da sociedade organizada, segundo a visão do filósofo inglês. Ele defende que os humanos são egoístas por natureza e que, sem um poder soberano que os governe, viveriam em um estado de guerra de todos contra todos.

Por isso, eles precisam renunciar a parte de sua liberdade e se submeter a um contrato social, que dá origem ao Estado. O Estado, representado pela figura do Leviatã, um monstro bíblico, tem o poder absoluto e inquestionável de fazer as leis e garantir a paz e a segurança dos súditos.

O livro também aborda as relações entre o Estado e a Igreja, defendendo a separação entre os dois e a subordinação da religião ao poder civil. O Leviatã é uma obra fundamental para o pensamento político moderno e influenciou diversos autores e movimentos posteriores.

Destaca trechos:

  1. “O homem é o lobo do homem.”
  2. “A liberdade consiste em poder fazer tudo aquilo que não prejudica a outrem.”
  3. “O medo e a esperança são as duas paixões que levam os homens a crer em coisas sobrenaturais.”
  4. “A ciência é o conhecimento das consequências, e a arte é a produção das coisas que são úteis para a vida humana.”
  5. “O poder absoluto corrompe absolutamente.”
  6. “Aquele que teme a morte não goza da vida.”
  7. “A guerra de todos contra todos é o estado natural do homem.”
  8. “O homem é um lobo para o homem, não no sentido de que ele devore seu semelhante, mas sim no sentido de que ele é seu guardião e protetor.”
  9. “A razão é o único meio pelo qual podemos distinguir o bem do mal.”
  10. “Onde não há poder comum, não há lei; onde não há lei, não há injustiça.”
Um excelente resumo!

Logo, segundo meu entendimento dos escritos do autor: o governo é um mal necessário e indestrutível.

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