Quais os mecanismos de ação para os inseticidas agrícolas?

Os mecanismos de ação possíveis de inseticidas são:

• contato direto: quando o inseto morre ao ser atingido diretamente pelo inseticida. 
• contato secundário (residual): o inseticida fica temporariamente na plantação; quando o inseto chega, tem contato residual com a substância e morre.
• ingestão direta: quando o inseto se alimenta da planta que recebeu o inseticida.
• repelência: o inseticida afasta os insetos, que saem da plantação devido às substâncias. 
• fumigante: o inseticida aplicado solta gases tóxicos aos insetos, levando-os à morte. 
• atração e envenenamento: o inseticida atrai o inseto até a planta, onde acaba morrendo por fumigamento, contato secundário ou ingestão direta. 

Conhecer cada mecanismo de ação é fundamental para a seleção correta do defensivo em relação á praga que se pretende combater.

No sítio Vilarejo temos a intenção de não usar inseticidas químicos e, caso extremamente necessário, usar o mínimo possível.

A questão chega a ser simplória: tomemos o pulgão como exemplo, inseto sugador de seiva elaborada que ataca os cítricos de maneira agressiva, são pastoreados e protegidos pelas formigas e atacados pelas joaninhas.

O uso indiscriminado de inseticidas vai matar todos os insetos, as joaninhas são defensoras, regulam o equilíbrio, é uma idiotice matá-las. Do mesmo modo, as formigas ajudam ao criar canais no solo e promover microorganismos na terra, logo, sua população deve ser controlada, mas nunca exterminada.

Logo, nossos estudos vão avançar um passo de cada de vez e, tanto como possível, usaremos formas alternativas para controle de pragas, como barreiras físicas para as formigas, detergente e óleo de cozinha para os pulgões, entre outras.

A série, que começa nesta singela postagem, vai abranger com profundidade as grandes pragas: insetos, fungos e ácaros.

Para mais informações desde já, recomendo o site: IRAC-BR – Comitê de Ação à Resistência a Inseticidas